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19 de fevereiro de 2021
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Oi, <<Nome>>
A história se repete e estamos em 2021 falando de novo sobre a realização ou não de eventos grandes de tecnologia. O Mobile World Congress de Barcelona deve acontecer em junho, mas quem vai até lá para encontrar (e esbarrar) em gente do mundo todo?
Essa semana tem ainda a Barbie do Paraná, os Galaxy A52 vindo sem fone de ouvido e a Apple pensando no 6G. Boa leitura e até a semana que vem - Henrique e Samir |
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MWC, SÉRIO?
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Ainda estamos em fevereiro, o mundo segue em pandemia e os organizadores do Mobile World Congress querem porque querem realizar o congresso de Barcelona em junho (alguém aí gritou "evento super espalhador" de Covid?). O MWC Shanghai acontece semana que vem e será usado como um campo de teste para Barcelona.
Pelo menos são conscientes de que nem todo participante estará vacinado até junho - mas que empresa em sã consciência vai mandar seus executivos e um monte de funcionários para um risco desses (como fez um investidor do Vale do Silício em janeiro). Por aqui, seguimos com o conceito de "vamos cobrir de longe mesmo" porque é mais seguro.
Ainda no tema pandemia, seguem as pesquisas com smartwatches e pulseiras para detectar sintomas da Covid-19. Mas os apps de rastreamento de contato no smartphone - tanto do Google como da Apple - não se provaram muito úteis. Henrique usa o Coronavírus SUS desde o ano passado, mas nunca teve nenhum alerta de proximidade de potenciais infectados. |
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OLHA MÃE, SEM PILHAS
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A Roku testa um novo controle remoto para seus dispositivos com bateria recarregável (olha a Samsung lançando moda) e com uso de comandos de voz. |
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ALEXA, CHAMA O PROFESSOR PARDAL
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A Amazon lançou (lá fora) o programa Build It para apresentar ideias de produtos pouco convencionais. As ideias são bem divertidas: um relógio-cuco, uma balança inteligente e uma impressora portátil para notas adesivas, tudo com Alexa integrada.
Mas nenhum deles está disponível: o consumidor faz uma reserva agora, por tempo determinado. Se o número de pré-venda atingir uma meta (que a Amazon não divulga), os produtos serão fabricados. |
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Fugindo do padrão dos dispositivos Echo, o cuco muito nos interessa (Amazon/Divulgação) |
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DO FORNO PARA A TELA
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Classificar em pesquisas científicas malucas: telas de tablets como o iPad são sensíveis a alguns itens de padaria ainda quentes, como um muffin. Até tem um potencial louco para o futuro, como identificar alimentos, mas parece absurdo demais para o momento. |
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COME QUIETO
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A Realme começou a lançar produtos no Brasil em janeiro, com a ambiciosa meta de entrar para o restrito clube de vendedores no país (liderada por Samsung e Motorola e pulverizada entre o resto), inspirada pelo que a Xiaomi já fez por aqui.
Mas antes tem que acertar fabricação local e distribuição no varejo além do online. |
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OBRIGADO, NÃO
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O Facebook estuda lançar um smartwatch, com foco principal em mensagens. Seria o ZAP de pulso?
De qualquer foram, as mudanças polêmicas de privacidade no WhatsApp vão aparecer em um banner no seu smartphone logo mais. |
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FUTURO
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Uma visão geral da Alice, vista como o próximo passo nas câmeras digitais e uso de inteligência artificial nesses equipamentos - mas ainda em financiamento coletivo. |
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NADA É ESSENCIAL
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Nothing, a nova empresa de Carl Pei (um dos fundadores da OnePlus), comprou a Essential, marca de smartphones não muito bem sucedida de Andy Rubin (um dos pais do Android). |
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FALTOU O FONE
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O vindouro smartphone Samsung Galaxy A52 5G já passou pela Anatel, com um detalhe: virá sem fones de ouvido na caixa.
É a moda de deixar a caixa do telefone com menos coisa dentro em nome da conservação ambiental chegando aos modelos intermediários. |
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LADO A LADO
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Fotos feitas com o Samsung Galaxy S21 Ultra e com o iPhone 12 Pro Max são muito parecidas. A escolha mesmo é pelo sistema operacional e não pela supremacia fotográfica. |
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CHORANDO EM APPLE WATCH
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A Garmin lançou um smartwatch esportivo (Enduro) com promessa de duração de bateria de até 65 dias. Para referência, um Samsung Galaxy Watch 3 dura uns três dias e o da Apple (série 6), dois no máximo. |
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Dois meses de bateria são o principal diferencial do Enduro (Garmin/Divulgação) |
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FALANDO EM CHEGADA
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Vem aí o Office 2021 (até o final do ano), para quem prefere comprar a caixinha em vez de assinar o Microsoft 365. |
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PORTEIRA ABERTA
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O governo da Austrália decidiu que veículos de comunicação devem ser pagos por grandes empresas de tecnologia. É algo que outros países devem discutir e criar leis em algum momento de 2021, na velha discussão que a big tech (Google, Facebook, Amazon, Microsoft, Twitter) redirecionou verbas de publicidade da imprensa e deixou o jornalismo sem grana. Sim, redirecionou, mas em muita empresa (Brasil incluído) o problema é outro (má gestão, salários baixos e por aí vai, incluindo não entender a internet).
A legislação australiana cobre muita coisa - incluindo os riscos possíveis - e levou a duas ações principais: o Google decidiu seguir a lei e pagar os veículos de Rupert Murdoch (Wall Street Journal, New York Post, entre outros) para exposição global (via Google News Showcase, o sistema de destaques usado em alguns países, incluindo o Brasil), além de outras empresas de mídia local.
Já o Facebook resolveu puxar o plugue por considerar pequeno o tráfego de notícias na rede. E decidiu impedir o compartilhamento de qualquer site de notícias na sua plataforma para os usuários na Austrália (e de sites australianos por pessoas do resto do mundo), mas pegou o governo local no fogo cruzado.
Perguntando para um amigo: só vale tirar do ar links de notícias ou a disseminação de boatos, rumores e falsidades em sites obscuros fica no ar?
Enquanto Facebook e Google discutem se pagam ou não para a imprensa, a Microsoft come pipoca ao ver os acontecimentos. A turma de Redmond é a favor da legislação e quer que leis parecidas entrem em vigor nos Estados Unidos e na União Europeia. É bom demais não depender da difusão de notícias de qualquer jeito para manter seus lucros. |
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EU VOLTEI (MAS NÃO VENHA ME VISITAR)
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Com novos fornecedores de infraestrutura, o Parler está de volta após quase um mês offline, com troca de CEO (o anterior foi demitido porque, bem, tirou o site do ar, né?). As contas dos malucos, ops, usuários, foram restauradas, mas o conteúdo ainda não (felizmente tem backup na web dos abusos realizados na invasão do Capitólio em 6 de janeiro).
Curiosamente, Milo Yannopoulos, queridinho da direita nos EUA, já foi banido do Parler. Ué, e a liberdade de expressão prometida? |
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COP-RIGHT
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Câmeras nos celulares ajudam a proteger a população de violência policial, certo? Mas em Beverly Hills, para derrubar quem faz live enquanto leva enquadrada e sofre com abordagens agressivas, a polícia deixa tocando músicas dos Beatles no fundo.
O Instagram derruba por violação de copyright mais rápido que um mamilo à mostra no Facebook. |
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QUEREMOS VER NO STREAMING
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NINTENDO DIRECT
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Apesar do choro dos fãs que esperavam muita coisa (Breath of The Wild 2, Metroid 4, coisas do tipo), o último Direct da Nintendo teve boas novidades. |
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JOGUINHO NO BROWSER
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Não, não é a ressurreição do Kongregate, mas um preview de como será o XCloud, serviço de streaming de jogos da Microsoft, rodando em navegadores web. |
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LAN HOUSE É COISA DO PASSADO
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A onda agora é alugar cinema para jogar videogames. |
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FREEFIRE NA PERIFA
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O Free Fire é um sucesso na periferia e um exemplo de que é só tornar algo acessível de verdade que o público adere, pois ele existe e quer consumir. |
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TELE-TELE-GRAM
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No Núcleo Jornalismo, uma análise dos canais de Telegram da extrema direita brasileira - um refúgio de banidos e radicais. |
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QUE VIAGEM
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No NYT, a história esquisita do Slate Star Codex, comunidade/site/blog que serviu como "espaço seguro" de pessoas do Vale do Silício |
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INTERFERÊNCIA
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A TransferWise fez "ajustes operacionais" e encerrou a parceria com o MSBank, o que deixou a rota de remessa do Brasil temporariamente indisponível para mandar dinheiro daqui para o exterior.
Diz a empresa, em nota enviada a Interfaces, que as transações seguem seguras, o envio para o Brasil segue funcionando e vai avisar os clientes quando tudo voltar ao normal.
Curioso é ver o MSBank mandar um email aos clientes brasileiros que passou a falsa impressão de que a TransferWise tinha encerrado as operações locais. Na verdade, o banco criou um concorrente de envio de remessas financeiras.
Além de tudo levantou-se a questão dos endereços obtidos para enviar esse e-mail - os clientes são da TransferWise, certo? Beijos LGPD. |
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CONTA AQUELA DO BEZOS
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Corey Quinn é comediante, consultor de tecnologia e especialista em computação em nuvem, especificamente AWS. Ganhou um perfil no New York Times. |
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Finalmente uma plataforma de eventos diferente, sem gente arrogante e cheia de fofuras (Skittish/Reprodução) |
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PRECEDENTE
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A Suprema Corte do Reino Unido decidiu que motoristas do Uber são "trabalhadores" e não "colaboradores independentes".
A decisão foi unânime e abre caminho para outros serviços da economia compartilhada terem que pagar salário mínimo aos entregadores, motoristas, motoqueiros... |
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